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14

dez

Embates literários

ARL.: Olá a todas, todos, todes, todix, toddys, tédias e tédios. Estamos aqui para a primeira e única edição do programa de entrevistas Embates Literários; patrocinado pelo curso Arte e Mídias Contemporâneas, do Programa de Pós-Graduação da UFES no canal ARTE/PÓS/MÍDIA, do professor Daniel Hora. Eu sou Ana Rita Lustosa.

LT.: E eu sou Luciano Tasso, e juntos vamos entrevistar dois pesos-pesados do campo das arte e literatura!

ARL.: Nossa convidada é artista e professora Livre-Docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e autora da obra: O livro depois do livro, Gisele Beiguelman!

LT.: Ele foi professor de semiologia da Universidade de Bolonha e autor da obra: Não contem com o fim do livro, em parceria com Jean-Claude Carrière e Jean-Philippe de Tonnac: Umberto Eco!

ARL.: Queremos agradecer à presença de vocês esta noite e gostaria de iniciar nosso embate com um pensamento: estamos continuamente lendo e interpretando tudo o que está à nossa volta. Nossa capacidade de absorver as informações, dependem ainda do formato, disposição e montagem pelos quais a informação se dispõe, mas a absorção desta informação está intimamente relacionada à capacidade intelectual individual de compreender, absorver e interpretar o sistema de signos expostos. Quando se fala de “interface e superfície”, pressupõe-se uma capacidade de leitura capaz de desencadear novas ideias inter-relacionadas que sejam determinantes para o avanço do conhecimento. Boa noite Gisele, boa noite, Umberto!

GB.: Boa noite Ana, Luciano e a todos os que estão nos acompanhando.

UE.: Boa noite. É um prazer estar aqui.

ARL.: Como primeira pergunta para esta rodada, gostaria que vocês falassem um pouco sobre o tema que abordam em suas obras escolhidas para este embate: o livro, tal qual o conhecemos, vai deixar de existir?

GB.: “Não se pensa aqui sobre o fim do livro impresso. Isso não passaria de mais um capítulo da história apocalíptica que a indústria da informática vem elaborando nos últimos anos”. Muito pelo contrário. O que está surgindo é “Um contexto de leitura mediado por interfaces conectadas em Rede, discutindo projetos criativos que têm como denominador comum o fato de expandirem e redirecionarem o sentido objetivo do livro, permitindo pensar experiências de leitura pautadas pela hibridização das mídias e cibridização dos espaços (on line e off line). Mas não se fala de um mundo da leitura sem pressupor uma leitura de mundo, e é inegável que o livro impresso seja ainda a referência central do universo da leitura on line e, por conseguinte, da forma como se estrutura essa leitura de mundo”. Por outro lado, “Se é verdade que o livro impresso tende a transformar-se em um complexo digital multimídia, então não é só ele que desaparecerá, mas todas as outras mídias que lhe serão acopladas, como o vídeo e o áudio, que terão esgotadas suas qualidades de suportes de linguagens específicas”.

UE.: “Das duas, uma: ou o livro permanecerá o suporte da leitura, ou existirá alguma coisa similar ao que o livro nunca deixou de ser, mesmo antes da invenção da tipografia. As variações em torno do objeto livro não modificaram sua função, nem sua sintaxe, em mais de quinhentos anos. O livro é como a colher, o martelo, a roda ou a tesoura. Uma vez inventados, não podem ser aprimorados. Você não pode fazer uma colher melhor que uma colher. Designers tentam melhorar, por exemplo, o saca-rolhas, com sucessos bem modestos, e, por sinal, a maioria nem funciona direito. Philippe Starck tentou inovar do lado dos espremedores de limão, mas o dele (para salvaguardar certa pureza estética) deixa passar os caroços. O livro venceu seus desafios e não vemos como, para o mesmo uso, poderíamos fazer algo melhor que o próprio livro. Talvez ele evolua em seus componentes, talvez as páginas não sejam mais de papel. Mas ele permanecerá o que é”.

LT.: Boa noite, Gisele, boa noite Umberto, obrigado por aceitarem nosso convite. Vou começar com uma provocação. Gisele, você propõe a libertação da metáfora a partir da combinação aleatória de informações contidas em plataformas sinestésicas capazes de provocar sentimentos puramente estéticos, gerando novas formas de compreensão, a partir de sua multiplicidade (combinação de vídeo, imagem, texto e navegação). Seria como ler um livro construído com recortes combinados numa ordem indistinta.

GB.: “Entre outras transformações, [os novos recursos permitiriam], possivelmente, que nos libertássemos da tirania das metáforas e analogias que esvaziam a possibilidade de pensar o mundo polissêmico, entrevisto [pelo próprio Umberto Eco, aqui presente], quando refletiu sobre a necessidade de uma “arte do esquecimento” em contraposição às técnicas de memorização desenvolvidas na Idade Média e na Renascença. Para além da sofisticação técnica e estética, [a obra] Filmtext [de 2002, de Mark Amerika]anuncia-se como marco de uma prática escritural que se faz pela interpenetração dos formatos vernaculares e algorítmicos, apontando para novas interfaces de leitura”.

UE.: Quando falei sobre a arte do esquecimento, referia-me aos processos mnemotécnicos que “utilizam a imagem de uma cidade ou de um palácio dos quais cada parte ou lugar está associado ao objeto a ser memorizado. A lenda narrada por Cícero no De oratore conta que Simônides encontrava-se num jantar na companhia de altos figurões da Grécia. Num certo momento da noite, despediu-se e saiu, imediatamente antes de os comensais morrerem todos sob o desmoronamento do telhado da casa. Simônides é chamado para identificar os corpos. Faz isso recordando-se do lugar que cada um ocupava em torno da mesa.

A arte mnemotécnica, portanto, consiste em associar representações espaciais a objetos ou conceitos de maneira a torná-los solidários uns dos outros. […] Ainda encontramos as artes da memória na Idade Média. Porém, a partir da invenção da impressão gráfica, tudo levava a crer que a prática desses recursos mnemónicos fosse morrer gradativamente. Não obstante, é a época em que se publicam os mais belos livros de mnemotécnica!”

LT.: Gostaria de insistir, Gisele, quando você fala em libertar-se da “tirania das metáforas”. Não seria justamente o nosso acervo de interpretações metafóricas – algo que construímos desde que nascemos e reconstruímos ininterruptamente [1], por meio dos aprofundamentos e internalizações [2] intelectuais – que nos tornam seres pensantes? Em termos de leitura, quando a combinação metafórica é feita através de algoritmos, não reduzimos nossa capacidade da construção intelectiva?


[1] Piaget (1971) [2] Vigotsky (2004)

GB.: Em absoluto! No campo da arte, refiro-me às possíveis ampliações de leitura a partir do “conceito de “fusão dinâmica” que aponta para novas formas de literariedade. Formas essas que são agenciadas por um processo de letramento expandido, preparado para a leitura de linguagens a um só tempo cinematográficas, videográficas, textuais e sonoras. Seria ingênuo, no entanto, acreditar que esse agenciamento de novos pressupostos de leitura é decorrente de sua aderência ao ambiente da tela. O que se coloca no centro dessa discussão é a competência do texto em desvestir-se da malha de sua superfície para se impor como interface de leitura”.

UE.: Ao longo da história, a palavra algoritmo recebeu vários significados. Alguns atribuem sua origem ao matemático persa do século IX. Hoje, anos após a minha morte, não pude me familiarizar com a designação do termo. O que posso dizer é que “O ser humano é uma criatura literalmente extraordinária. Descobriu o fogo, construiu cidades, escreveu magníficos poemas, deu interpretações do mundo, inventou imagens mitológicas, etc. Porém, ao mesmo tempo, não cessou de guerrear seus semelhantes, de se enganar, de destruir seu meio ambiente etc. O equilíbrio entre a alta virtude intelectual e a baixa idiotice dá um resultado mais ou menos neutro. Logo, decidindo falar da burrice, de certa forma prestamos uma homenagem a essa criatura que é um tanto genial e outro tanto imbecil. E, quando vamos nos aproximando da morte, como é o nosso caso, então começamos a achar que a tolice prevalece sobre a virtude. É evidentemente a melhor maneira de se consolar”.

ARL.: Isso faz pensar que a aceleração que estamos vivemos, em decorrência do surgimento dessa multiplicidade de mídias e suportes, poderia desequilibrar esta neutralidade, uma vez que nossas memórias vão sendo desconstruídas à medida em que mais e mais canais registram, sob sua própria ótica uma forma particular de enxergar o mundo.

UE.: “Aceleração que contribui para a extinção da memória. Este é provavelmente um dos problemas mais espinhosos de nossa civilização. De um lado, inventamos diversos instrumentos para salvaguardar a memória, todas as formas de registros, de possibilidades de transportar o saber — é provavelmente uma vantagem considerável em relação à época em que era necessário recorrer a mnemotécnicas, a técnicas para lembrar, pura e simplesmente porque não era possível ter à sua disposição tudo que convinha saber. Os homens então só podiam confiar em sua memória. Por outro lado, independentemente da natureza perecível desses instrumentos, que de fato constitui problema, também devemos reconhecer que não somos imparciais diante dos objetos culturais que produzimos”.

GB.: “A lógica da novidade iminente draga não só o passado, mas o próprio presente, arremessando-nos em um estranho estado de expectativa de um pós-futuro que nunca chega, mas que se promete a milhões e milhões de potenciais usuários globais”. Porém, “A aposta em uma cultura cíbrida (pautada pela interconexão de Redes on e off line) não é em uma nova indústria capaz de substituir meramente velhas tecnologias por outras. O desenvolvimento desse novo horizonte de leitura, que o mundo cibernético promete e a proliferação dos dispositivos móveis corrobora, impõe que se pense em que queremos dos textos, da memória e das próprias tecnologias de conhecimento. O que está em jogo é a necessidade de engendrar não só repertórios capazes de transcender o formato do códex e a cultura material da página, como as únicas possibilidades para a exposição de ideias, mas também suas funções simbólicas, como as de suporte de memória, e econômicas, como o valor material da autoria. Aposta-se aqui na possibilidade de uma cultura cíbrida, pautada pela interpenetração de Redes on line e off line, que incorpore e recicle os mecanismos de leitura já instituídos, apontando para novas formas de significar, ver e memorizar”.

LT.: O que a Rede nos fornece é, na realidade, uma informação bruta, sem nenhum discernimento. Ora, todos nós precisamos não apenas verificar, como dar sentido, isto é, organizar, colocar seu saber num momento de seu discurso. O livro seria, em antítese, o símbolo dos progressos com que tentamos fazer esquecer as trevas das quais continuamos a acreditar que agora saímos ou este veloz volume de conhecimentos nos levaria apenas a um contínuo estado de vertigem?

UE.: “Há uma diferença entre a vertigem “equilibrada” de uma bela livraria e a vertigem infinita da Internet…”

GB.: kkkkkk! Não vejo grandes mudanças nas formas pelas quais organizamos nosso conhecimento. “As telas de qualquer site dispõem páginas, critérios biblioteconômicos de organização do conteúdo regem os diretórios, como o Yahoo, e a armazenagem de dados é feita de acordo com padrões arquivísticos de documentos impressos, seguindo à risca o modelo de “pastas e gavetas”. Isso não nos remete a um mero problema de erro de termos, mas a um problema epistemológico. A identificação do conteúdo on line com a página reitera a linearidade de uma história sobre o mesmo que se faz pelo apaziguamento das instabilidades”. É preciso entender que as “estratégias correntes da publicidade tomam o lugar do discurso crítico, criando um panorama transhistórico e transpolítico que constituiria um domínio informacional dentro do qual todos os fatos são esvaziados de significado, compondo um espaço global e midiático. O discurso do marketing corporativo é convincente e uma gama de produtos e ferramentas promete, diariamente, revoluções nos modos de publicação, distribuição e pensamento que trazem sempre algo novo e que desterram tudo aquilo que lhes é anterior”. Isso nos obriga a “pensar estratégias de percurso porque impõe que se desautomatizem as rotinas de leitura e interação, forçando repensar os parâmetros de usabilidade e conferindo novos atributos às funcionalidades”.

UE.: Veja, por exemplo, “Sou incapaz de ensinar atualmente [3] […]. Nossa insolente longevidade não deve nos mascarar o fato de que o mundo dos conhecimentos está em revolução permanente e de que não fomos capazes de captar plenamente alguma coisa senão no lapso de um tempo necessariamente limitado. A velocidade com que a tecnologia se renova impõe-nos um ritmo insustentável de reorganização contínua de nossos hábitos mentais, é verdade. A cada dois anos, seria preciso mudar de computador, uma vez que é precisamente dessa forma que são concebidos esses aparelhos: para se tornarem obsoletos após um certo prazo, consertá-los custando mais caro que substituí-los. A cada ano seria preciso mudar de carro porque o novo modelo apresenta vantagens em termos de segurança, de acessórios eletrônicos etc. E cada nova tecnologia implica a aquisição de um novo sistema de reflexos, o qual nos exige novos esforços, e isso num prazo cada vez mais curto. Foi preciso quase um século para as galinhas aprenderem a não atravessar a rua. A espécie terminou por se adaptar às novas condições de circulação. Mas não dispomos desse tempo”.


[3] Nota do ed. Umberto Eco faleceu em 2016 – fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Umberto_Eco

ARL.: Temos uma visão lisonjeadora de que obras-primas têm por função guardar em lugar seguro os consensos culturais que o esquecimento ameaça sempre destruir, mas a revolução tecnológica que o livro está prestes a vivenciar seria capaz de mudar esta concepção? Como última pergunta, gostaria de saber até que ponto a mudança em nossos hábitos de leitura não seriam agentes transformadores da nossa cultura e da nossa forma de pensar?

UE.: “Um agricultor ocidental começa a cultivar sua plantação indo da esquerda para a direita para voltar da direita para a esquerda, e um agricultor egípcio ou iraniano da direita para a esquerda para voltar da esquerda para a direita. Porque o traçado do arado corresponde exatamente à escrita em bustrofédon. Com a ressalva de que, num caso, começaríamos pela direita e no outro, pela esquerda. Esta é uma questão muito importante que, a meu ver, não foi suficientemente estudada. Os nazistas teriam podido imediatamente identificar um camponês judeu. Mas voltemos ao que interessa. Falamos da mudança e de sua aceleração. Mas dissemos também que existiam novidades técnicas que não mudavam, isto é, o livro. Poderíamos acrescentar a bicicleta ou os óculos. Para não falar da escrita alfabética. Uma vez alcançada a perfeição, impossível ir mais longe”. Como já falamos disso anteriormente, “A memória — seja nossa memória individual, seja essa memória coletiva que é a cultura — tem uma função dupla. Uma é, com efeito, conservar certos dados, a outra é relegar ao esquecimento as informações que não nos servem e que poderiam atulhar inutilmente nossos cérebros. Uma cultura que não sabe filtrar o que preservamos como herança dos séculos passados é uma cultura que nos lembra o personagem Funes, inventado por Borges em Funes ou a memória, e que é dotado de uma capacidade de se lembrar de tudo. O que é exatamente o contrário da cultura”.  

GB.: Meu livro é baseado num conto de Borges!

UE.: O livro de Areia de Borges, sim, eu li isso em seu livro, que está disponível nas nuvens! Prosseguindo: “A cultura é um cemitério de livros e outros objetos desaparecidos para sempre. Existem atualmente trabalhos sobre esse fenômeno, que consiste em renunciar tacitamente a certos vestígios do passado e, portanto, em filtrar, e por outro lado em colocar outros elementos dessa cultura numa espécie de geladeira, para o futuro. Os arquivos, as bibliotecas são esses frigoríficos nos quais armazenamos a memória a fim de que o espaço cultural não fique abarrotado com toda essa quinquilharia, mas sem com isso renunciar a ela. Poderemos sempre, no futuro, se o coração nos ditar, voltar a eles. Logo, a cultura é uma seleção. A cultura contemporânea, ao contrário, via Internet, nos inunda com detalhes a propósito de todas as Calpúrnias do planeta e isso diariamente, a cada minuto, de tal forma que um guri que faça uma pesquisa para seu dever de casa pode ter a sensação de que Calpúrnia é tão importante quanto César”.

GB.: Mas não é isso que se espera da Rede e mais precisamente da literatura on line? Uma literatura fundada em um grau de ironia tão radical que seja capaz de corromper os pressupostos de ordenamento e representação da cultura impressa, forçando não o descarte do livro de papel, mas sim a redefinição do que se espera do livro eletrônico?

Maximizam-se as possibilidades intrínsecas a um repertório cultural pautado pela transitoriedade dos conteúdos que serão mantidos em constante estado de transmissão, dentro de ambientes cíbridos (on line e off line), agenciados por inúmeros dispositivos “nomádicos”, como os PDAs (Personal Digital Assistants). Criar para essas condições implica, por isso, repensar a própria natureza da fruição artística e das convenções e formatos da comunicação no âmbito de uma cultura pautada pela ubiqüidade, em que a contemplação eventualmente se esvanecerá, passando a conviver com um leitor de interfaces distribuídas e mídias divergentes e assincrônicas. Por esse caminho, que se insinua já nos projetos aqui comentados, vem se colocando em xeque a órbita do volume e todos os seus desdobramentos lingüísticos, jurídicos e da própria cultura material da página, aproximando a discussão do Livro depois do Livro da magnitude de um livro de areia. Livro fluido, livro da leitura em aberto, é o livro do vir-a-ser da literatura porque celebra não o formato, nem o suporte, mas as recomposições do sentido e da linguagem.

A riqueza da criação cultural contemporânea, no entanto, reside em sua capacidade de se realizar nas (e a partir das) intersecções entre as linguagens. A complexidade dos projetos criativos demanda cada vez mais a diversidade de interfaces Não se trata, portanto, de pensar uma “e-cultura” nos termos de um “tirateima”, das vantagens e desvantagens entre produtos digitais e impressos, chamando a atenção para seus perfis técnicos. Esse debate é inócuo porque permite eximir-se da reflexão sobre o processo de hibridização das mídias”.

LT.: Antes de encerrarmos, gostaria de perguntar ao Sr. Eco, afinal, o que é um bustrofédon?

UE.: Vá pesquisar na internet.

GB.: kkkkkkkkkkkkkkkk!

ARL.: Muito obrigado a todos pela audiência, ficamos por aqui com o nosso Embates Literários, lembrando de agradecer aos nossos patrocinadores, o curso de Arte e Mídias Contemporâneas, do Programa de Pós-Graduação da UFES, o canal ARTE/PÓS/MÍDIA, do professor Daniel Hora. Eu sou Ana Rita Lustosa.

LT.: E eu sou Luciano Tasso. Boa noite e até a próxima!


Créditos

BEIGUELMAN, Giselle. O livro depois do livro. São Paulo: Peirópolis, 2003.

ECO, Umberto; CARRIÈRE, Jean-Claude. Não contem com o fim do livro. Trad. André Telles. São Paulo: Record, 2010

PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação.Trad. Alvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.

VYGOTSKY, LevSemionovitch. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Sobre o Projeto Embates Literários

Embates Literários é uma ficção construída a partir dos textos de Gisele Beiguelman e Umberto Eco presentes nos livros citados, aos quais podemos atribuir apenas a autoria das palavras em itálico entre aspas. Excertos foram retirados dos textos, deslocados e aglutinados para comporem uma única frase. As imagens foram retiradas de vídeos disponíveis na internet ou da simples pesquisa de palavras como “plateia aplaudindo”. A organização dos textos e disposição das imagens são de inteira responsabilidade dos autores deste projeto: Ana Rita Lustosa e Luciano Tasso.

Vitória, 2020 – ano do coronavírus.

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