Base de dados reúne informações sobre exposições de arte virtuais

Levantamento contempla mais de 250 exposições realizadas entre 2019 e 2022, que envolveram quase 2 mil artistas. Imagem: Reprodução
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– Por Lidia Neves –

Foi lançada, nesta quarta-feira, 23, base de dados sobre exposições virtuais, fruto da pesquisa coordenada pelos professores Daniel Hora e Ananda Carvalho, do Departamento de Artes Visuais da Ufes, e Miguel Gally, do Departamento de Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (UnB). O banco de dados, que é vinculado à Plataforma de Curadoria da Ufes, apresenta um mapeamento das exposições on-line e híbridas realizadas no Brasil entre 2019 e 2022, período que inclui os dois anos de isolamento social motivado pela pandemia de covid-19.

“O levantamento contempla, até o momento, mais de 250 exposições e quase 2 mil artistas, em mostras individuais ou coletivas, tratando de temas contemporâneos e históricos, que foram revisitados. Com ele, buscamos refletir sobre o sistema de produção e exposição de arte, que inclui galerias físicas e espaços digitais, de forma integrada”, explica Hora.

Este é o primeiro levantamento desse tipo em língua portuguesa, feito a partir de pesquisas na internet, nas redes sociais, em páginas especializadas em arte e em agendas culturais. Ao navegar em exposicoesvirtuais.art.br, é possível conhecer uma amostra representativa de experiências catalogadas, com informações sobre os artistas, curadores, obras e instituições organizadoras, dentre outras. O site apresenta dados e gráficos que mostram as variações desse tipo de experiência ao longo do tempo. “Nosso interesse é que esses dados possam ser úteis para outros pesquisadores, estudantes, artistas e o público interessado em arte e no universo digital”, completa o professor.

Gráfico das exposições já catalogadas. Imagem: Reprodução

No simpósio virtual Sistemas da arte pós-digital: estudos sobre curadoria expandida em plataformas on-line, que marcou o lançamente do site, os pesquisadores envolvidos apresentaram mais dados sobre a pesquisa. Assista:

O projeto, realizado no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Artes da Ufes (PPGA), teve financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) e conta com a participação dos grupos de pesquisa da Ufes FRESTA: imagens técnicas e dispositivos errantes e Curadoria e Arte Contemporânea, em diálogo com o grupo da UnB Ambiente 33: espacialidades, comunicação, estética e tecnologias. Também apoiam a iniciativa bolsistas da Coordenação para o Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) da Ufes, bem como a Galeria de Arte e Pesquisa (GAP) da Universidade.

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