Curso sobre o imperialismo americano e o golpe no Brasil. Aula 4.

Vivemos um golpe de Estado permanente, contra o povo, contra a classe trabalhadora.

Recentemente, surgiram cursos nas universidades a respeito do novo velho golpe, cuja sombra se estende sobre o Brasil.

Tivemos a ideia, na contramão, de não insistir nos rostos secundários do golpe, seus capachos, seus capangas, militares ou republicanos, e ir ao cerne da questão: O imperialismo americano.

O golpe de Estado em que vivemos é uma invasão estrangeira, que configura nossos discursos, americanizando-os, produzindo nossos desejos, vontades e ideias.

Somente com clareza para identificar os esquemas do imperialismo americano é que poderemos inaugurar uma contraofensiva consequente, criativa.

Teatro dos Desoprimidos (TEDESOM) e o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) apresentam:

Maria Solange, a internacionalista

A drag queen comunista Maria Solange está pasma com o avanço do golpe no Brasil!

Após fazer diversos protestos em frente à Avenida Foch, Foch, Foch, 51, na França, Maria Solange prepara suas malas, cobertas de adesivos de viagens internacionais.

Ela planeja visitar sua AMIGA, a filha de ninguém, no Brasil, para juntas confabularem perguntas surrealistas, emparedando os fálicos, falhos, golpistas.

Maria Solange ri, em silêncio, de seus planos mirabolantes, rebolantes, enquanto caminha, operária de todos os países, sempre altiva e independente!

A pequena família

– Três, dois, um… xiiiiiiiis!
*Flash*
Na foto aparece Batmoro, João Dollar e tantos outros vassalos de DeuStadosUnidos. São eles uma pequena família de carrascos, sob as ordens do patriarca sem rosto de Wall Street.

A filha de ninguém, com repulsa desses lambe botas, afirma:
– Não tenho certidão de nascimento, posso ser qualquer um. Sou hoje, então, o povo brasileiro, tão judiado, tão caluniado, por estes canalhas. Mas um dia ainda lhes daremos o troco! Ah, se vamos!