NOVO LIVRO “Meio geográfico, economia destruidora, energia e mineração”

Também no XVIII SIMPURB – Simpósio Nacional de Geografia Urbana, que está acontecendo na Universidade Federal Fluminense (UFF) de Niterói, Campus da Praia Vermelha, entre 03 e 07 de dezembro de 2024, tivemos o lançamento do livro “Meio geográfico, economia destruidora, energia e mineração”, de autoria de Cláudio Zanotelli e Francismar Ferreira.

Sobre o livro:
Este livro trata de neo­liberalismo, de geoeconomia e dos efeitos destruidores das atividades in­dustriais e de extração e produção de energia e de minerais sobre o meio geográfico. Procuramos criticar as escolhas de desenvolvimento econômico e de produção de energia dominantes no Brasil.

As noções de economia destruidora e de meio geográfico renovam uma abordagem já clássica da geografia numa perspectiva contemporânea diante das mudanças climáticas, da sexta extinção de espécies e das poluições generalizadas. A problemática do petróleo e seus efeitos sociais, econômicos, territoriais e ambientais no Brasil constitui um dos eixos do livro, bem como as poluições eternas causadas pela indústria extrativa e pela mineração na bacia do Rio Doce pelo grupo multinacional Samarco-Vale-BHP Billiton.

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NOVO LIVRO “Geografias da Economia Política na América Latina”

Esta semana, no XVIII SIMPURB – Simpósio Nacional de Geografia Urbana, que está acontecendo na Universidade Federal Fluminense (UFF) de Niterói, Campus da Praia Vermelha, entre 03 e 07 de dezembro de 2024, tivemos o lançamento do livro “Geografias da Economia Política na América Latina”, organizado por Edilson Júnior, Denis Castilho, Luciana Buffalo, Claúdio Zanotelli e Noemí Fratini.

Sobre o livro
A América Latina, nas últimas décadas, passa por mudanças importantes que redimensionam a sua política e a sua agenda de metas para o desenvolvimento econômico. Tais alterações, mais do que orientar um único arranjo sistêmico de

inclinações geoeconômicas, como foi comum ao longo do século XX, operam a partir de recombinações contingenciais, legitimando experiências heterodoxas que englobam ora princípios de austeridade e competitividade espúria, ora projetos de cooperação econômica e apoio estatal. Estimulados pelas transformações que esses acontecimentos engendram na região, os autores deste livro realizam uma interpretação das espacialidades da economia política, buscando enfatizar as dimensões geográficas e o modo como muitas de suas manifestações alcançam distintas parcelas territoriais com diferentes intensidades. O livro analisa tais questões enfatizando três grandes temas: a economia política do território; as economias de plataforma, da produção, da circulação e dos investimentos; e as diferentes abordagens sobre ecologia política, suposta transição energética, sistemas portuários e as implicações da mineração e da agricultura globalizada no território. O objetivo é que as reflexões reunidas na obra possam lançar luz sobre algumas das incertezas e indefinições que marcam os rumos desta importante porção do mundo.

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XXII ENABER – Vitória 2024

O XXII Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos foi realizado entre os dias 23 e 25 de outubro de 2024 na cidade de Vitória, no Espírito Santo. Este ano, o tema do evento foi “Os desafios das desigualdades regionais e urbanas frente às mudanças climáticas”, no qual se propôs debater os padrões de desenvolvimento econômico, social e ambiental frente aos desafios apresentados pelas mudanças climáticas, com foco nas questões regionais e urbanas.

Na quinta-feira, o coordenador do Laburp, Cláudio Luiz Zanotelli, realizou a palestra intitulada “A escolha da “adaptação” às mudanças climáticas e o crescimento exponencial da áreas urbanas e as desigualdades socioambientais nas cidades brasileiras”, contribuindo com as discussões sobre a escolha pela “adaptação”, a economia destruidora e mudanças climáticas, buscando ressaltar as simbioses e os metabolismos que existem entre as formas de produzir, de consumir, de matéria e de energia, os quais desvelam um sistema Terra imprevisível e que não é considerado nas equações e nos modelos sistêmicos do economicismo e da produção do espaço, ao mesmo tempo em que debate as desigualdades em diversas escalas frente às destruições provocadas pela expansão sem fim da produção e do consumo no capitalismo.

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II Seminário Economia destruidora e energia no litoral do Sudeste do Brasil​

II Seminário economia destruidora & energia no litoral do Sudeste do Brasil

O II Seminário Economia Destruidora & Energia no Litoral Sudeste do Brasil, organizado pelo Laburp, acontecerá nos dias 31 de outubro e 1º de novembro de 2024, no Auditório do IC-2 do Centro de Ciências Humanas e Naturais da Universidade Federal do Espírito Santo (CCHN/Ufes).

Ao longo desses dois dias, teremos mesas, espaços de diálogos e atividades culturais, cujo propósito é marcar o término da pesquisa intitulada “Geopolítica, geoeconomia e paisagens da infraestrutura do petróleo na região costeira do Sudeste do Brasil”, bem como adensar elaborações e discussões de outro projeto de pesquisa, recém iniciado, denominado “Terra, natureza, meio, espaço e sociedade em um contexto de economia destruidora”.

O site do evento

As inscrições são gratuitas e as atividades serão certificadas.
Acesse o site do evento e saiba mais!
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CONVITE Defesa de tese de doutorado

Defesa da Tese de doutorado de Vinicius Francisco Marchese
 

Título: A Produção Territorial da (In)Existência: Os Pescadores Artesanais Marítimos e o Neoextrativismo nas Comunidades de Barra do Riacho e de Barra do Sahy, Município de Aracruz-ES”

 
Banca examinadora:
Prof. Dr. Cláudio Luiz Zanotelli (Ufes) – Orientador e Presidente da Banca
Profa. Dra. Eneida Maria Souza Mendonça (UFES) – Examinadora Interna
Prof. Dr. Roberto Garcia Simões (UFES) – Examinador Interno
Profa. Dra. Cátia Antônia da Silva (UERJ) – Examinadora Externa
Profa. Dra. Gicélia Mendes da Silva (UFS) – Examinadora Externa
 
Data: 30 de setembro de 2024, às 8h00.
 
Local: Sala de Webconferência do Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
 
Resumo:

A Tese de Doutorado visa analisar o desenvolvimento e as consequências da produção territorial brasileira contemporânea, tendo por enfoque áreas que apresentam diferenciais geográficos, os quais se tornam alvo de assédio neoextrativista, mas se encontram usados e ocupados por Povos e Comunidades Tradicionais cujos modos de vida não se relacionam aos modos de produção que ali desejam se inserir. Para tanto, partimos da hipótese de que o objetivo do poder estatal é o de amparar processos de desapropriação destes territórios e a consequente expulsão daqueles que preteritamente nele se encontravam, de preferência dissimulando todos os riscos e danos promovidos contra a existência destes grupos. Logo, pautando as abordagens na matriz foucaultiana, a partir de observações do próprio filósofo francês e de outros autores que seguiram e/ou retrabalharam seu construto teórico-conceitual, essa pesquisa busca observar como os valores neoliberais se coadunam aos interesses neoextrativistas em uma empreitada que se dedica a promover a inexistência de aspectos socioambientais para que prevaleça a existência de aspectos político-econômicos. Desta forma, o possível desenvolvimento de um processo/projeto de Produção Territorial da (In)Existência é posto sob análise através da observação do que vem se passando com as comunidades de pescadores artesanais e marisqueiras de Barra do Riacho e de Barra do Sahy, ambas vizinhas e localizadas no Município de Aracruz, Espírito Santo-Brasil. Assim, os pressupostos criados frente a nossa hipótese foram postos a prova, demonstrando que, o futuro da pesca artesanal se mostra pouco promissor na região, tendo em vista esboçar uma inexistência cada vez mais plausível para estes, enquanto os vazios materiais e simbólicos deixados no território são reapropriados pelo neoextrativismo e sua busca por concretizar uma racionalidade espacial que pouco parece se importar, ou até mesmo ser punida, pelos malefícios ocasionados.

Palavras-chave: Produção Territorial da (In)Existência; Pescadores Artesanais; Neoextrativismo; Comunidades Tradicionais; Aracruz-ES.

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CONVITE Defesa de tese de doutorado

Defesa da Tese de doutorado de Luiz Henrique Vieira
 
Título: SUPERFÍCIES E SUBSOLOS NO MUNDO MERCADORIA: NEOEXTRATIVISMO, CONFLITOS, R-EXISTÊNCIAS E TERRITÓRIOS LIVRES DE MINERAÇÃO NA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS
 
Banca examinadora:
Prof. Dr. Cláudio Luiz Zanotelli (Ufes) – Orientador e Presidente da Banca
Prof. Dr. Paulo César Scarim (Ufes) – Examinador Interno
Prof. Dr. Lucas Magno (IF Sudeste) – Examinador Externo 
Prof. Dr. Leandro Dias de Oliveira (UFRRJ) – Examinador Externo 
Profa. Dra. Marilda Teles Maracci (UFV) – Examinadora Externa
Prof. Dr. Roberto Simões (Ufes) – Examinador Suplente Interno 
Profa. Dra. Marina de Oliveira Penido (UFV) – Examinadora Suplente Externa 
 
Data: 16 de agosto de 2024, às 8h30.
 
Local: Sala de Webconferência do Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
 

Resumo: O neoexrativismo mineral e suas consequências no século XXI nos provocam a pensar a atividade de mineração presente no país há séculos, sempre em expansão por novas fronteiras, acarretando grandes complicações e acúmulo de problemas no atual período do antropoceno/capitaloceno. Diante disso, procuramos, nesta tese, realizar um estudo sobre a Zona da Mata, mesorregião do estado de Minas Gerais, por meio de uma análise crítica e geográfica em torno da problemática mineral. Para tanto, discorremos sobre os conflitos decorrentes da territorialização de três mineradoras que extraem do subsolo bauxita e magnetita. As mineradoras operam em fases distintas, no entanto, todas são permeadas por conflitos e r-existências populares que se organizam há mais de duas décadas em contextos singulares. Analisamos a permissividade e flexibilização através dos procedimentos dos licenciamentos ambientais, juntamente com as políticas públicas que incentivam e autorizam o avanço e funcionamento da atividade extrativa por novos territórios. Por fim, demonstramos como estão as articulações em busca das criações dos Territórios Livres de Mineração através de experiências ocorridas entre 2015 a 2023.

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NOVO LIVRO Geografia Urbana: A Produção do Urbano e a Urgência da Práxis Transformadora

Está disponível o novo livro resultante do XVII Simpurb, intitulado Geografia Urbana: A Produção do Urbano e a Urgência da Práxis Transformadora, organizado por Danilo Volochko e Leonardo Palhares Prizon e publicado pela Editora Appris em 2024.

No livro, a centralidade do urbano se coloca para a pesquisa, a reflexão, o debate e as proposições em torno das grandes questões da sociedade brasileira, que se colocam cada vez mais como questões urbanas. A cidade, o urbano e a metrópole vêm desafiando sociedades, movimentos sociais, governos, 

profissionais e pesquisadores a debater os conteúdos urbanos de espaços, lugares, territórios e regiões, bem como a tomar parte diante da crise de sociabilidade que vivemos não apenas no Brasil, mas no mundo todo, em múltiplas escalas.

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NOVO LIVRO Geoanálise: Terraceno e Desterritorialização e Espaços (-,E) Tempos: cem escalas e plataformas mil

Está disponível o novo livro de Roberto Garcia Simões, intitulado Geoanálise: Terraceno e Desterritorialização e Espaços (-,E) Tempos: cem escalas e plataformas mil, publicado pela Editora Dialética em 2024.

Este livro, derivado da tese, tem como marca a apropriação da geoanálise do filósofo Deleuze, mencionada em linhas gerais no livro Diálogos. Segue uma tentativa de desdobrá-la mediante combinações entre três conceitos: Terraceno, Espaços (-,e) Tempos e Linhas.
Especificamente, ensaiam-se enlaces entre escalas geográficas, platôs e plataformas, atravessando extensão e intensão.

Num tempo de desafios inauditos, a geoanálise transborda para a “análise” na política em espaços e tempos chamuscados por “fins” e extinções, sem fins. Procura-se, assim, entrelaçá-la a geoações transformadoras na e da Terra – contemplando multiplicidades de modos de vida de povos e mundos em resistências criadoras ou por virem.

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PAINEL Transformações da/na Petrobras e na indústria petroleira no Brasil e no Espírito Santo

Elaborado por Francismar Cunha Ferreira e resultado da parceria entre o Laburp e o SindipetroES (Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo), o Painel traz um panorama gráfico acerca da Petrobras e da indústria do petróleo e gás natural no país e no estado do Espírito Santo.

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Contaminação de alimentos ao longo da Bacia do Rio Doce

Contaminação de alimentos ao longo da Bacia do Rio Doce

Para pensar a contaminação dos pescados, frutas, legumes, ovos, carnes e vísceras animais produzidos para alimentação ao longo da Bacia do Rio Doce por metais pesados. Confira os artigos de Fernanda Couzemenco, do jornal Século Diário.

Aecom e Ministério confirmam contaminação de alimentos com metais

Documentos orientam ampla divulgação, mas governos e Renova se omitem, denuncia atingida Luciana Sousa

Atingidos do ES e MG discutem saúde e territórios à luz do relatório da Aecom

Impactos da cheia do Rio Doce sobre a Lagoa Juparanã e o ponto de captação do SAAE Linhares é uma das pautas

"A contaminação dos alimentos é só a ponta do iceberg", afirma atingida

Coletivo aguarda diálogo com Casagrande, prometido na COP 28, sobre combate ao racismo ambiental

Atingidos do ES e MG formam grupo para reivindicar saúde e restauração ambiental

Contaminação dos alimentos, confirmada pela Aecom, exige ações urgentes e incidência na Repactuação, afirmam

RELATÓRIOS

Documentos oficiais que, segundo Fernanda Couzemenco, ressaltam a necessidade de alertar a população sobre o alto nível de contaminação e os riscos que o consumo de alimentos produzidos ao longo da Bacia do Rio Doce representam para a saúde

Manifestação conjunta do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo e da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais acerca dos dados de monitoramento da ictiofauna da Área Ambiental I Porção Capixaba do Rio Doce e Região Costeira e Marinha Adjacente atingida pelo rompimento da barragem de Fundão, de propriedade da mineradora Samarco Mineração S.A.

Nota técnica Nº 21/2023-DSAST/SVSA/MS

Conforme definido na decisão judicial, o escopo de trabalho da perícia considera a avaliação da segurança do alimento, direcionada para o consumo do pescado no rio Doce, desde o estado de Minas Gerais até a foz e região marítima no estado do Espírito Santo, como também dos produtos agropecuários irrigados com água do rio Doce.

Relatório N° 58 – Perito do Juízo, 4ª. Vara Federal Cível e Agrária da SSJ de Belo Horizonte, na Ação Civil Pública, Processo N° 1000412-91.2020.4.01.3800

Relatório N° 59 – Perito do Juízo, 4ª. Vara Federal Cível e Agrária da SSJ de Belo Horizonte, na Ação Civil Pública, Processo N° 1000412-91.2020.4.01.3800

O PMBA/Fest foi estabelecido nos quadros da Cláusula 165 do Termo de
Transição de Ajustamento de Conduta (TTAC) entre a União, órgãos federais e estaduais, os governos dos estados do Espírito Santo e Minas Gerais e as empresas Samarco Minerações S.A., a Vale S.A. e a BHP Billiton Brasil Ltda. Executado pela Rede Rio Doce Mar (RRDM) e a Fundação Espíritosantense de Tecnologia (Fest) no período entre setembro de 2018 a setembro 2022, o Programa de Monitoramento revelou os parâmetros e indicadores abióticos e bióticos da porção capixaba do rio Doce, tendo como objetivo entender as alterações espaciais e temporais na qualidade e na biodiversidade dos ambientes dulcícola, marinho e costeiro no Espírito Santo.

Monitoramento da Biodiversidade Aquática da Área Ambiental I – Porção capixaba do rio Doce e região marinha e costeira adjacente

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