RELATÓRIOS
Documentos oficiais que, segundo Fernanda Couzemenco, ressaltam a necessidade de alertar a população sobre o alto nível de contaminação e os riscos que o consumo de alimentos produzidos ao longo da Bacia do Rio Doce representam para a saúde
Manifestação conjunta do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo e da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais acerca dos dados de monitoramento da ictiofauna da Área Ambiental I Porção Capixaba do Rio Doce e Região Costeira e Marinha Adjacente atingida pelo rompimento da barragem de Fundão, de propriedade da mineradora Samarco Mineração S.A.
Conforme definido na decisão judicial, o escopo de trabalho da perícia considera a avaliação da segurança do alimento, direcionada para o consumo do pescado no rio Doce, desde o estado de Minas Gerais até a foz e região marítima no estado do Espírito Santo, como também dos produtos agropecuários irrigados com água do rio Doce.
O PMBA/Fest foi estabelecido nos quadros da Cláusula 165 do Termo de
Transição de Ajustamento de Conduta (TTAC) entre a União, órgãos federais e estaduais, os governos dos estados do Espírito Santo e Minas Gerais e as empresas Samarco Minerações S.A., a Vale S.A. e a BHP Billiton Brasil Ltda. Executado pela Rede Rio Doce Mar (RRDM) e a Fundação Espíritosantense de Tecnologia (Fest) no período entre setembro de 2018 a setembro 2022, o Programa de Monitoramento revelou os parâmetros e indicadores abióticos e bióticos da porção capixaba do rio Doce, tendo como objetivo entender as alterações espaciais e temporais na qualidade e na biodiversidade dos ambientes dulcícola, marinho e costeiro no Espírito Santo.