Laboratório de Estudos Urbano-regionais, das Paisagens e dos Territórios (Laburp)

Estou anexando o Projeto e sub-projetos que fizemos para o PIBIC para conhecimento de todos.

Gostaríamos de informar que a edição número 11 da Revista Geografares já está disponível.

Confira a Geografares 11 e as outras edições em http://www.periodicos.ufes.br/geografares/issue/archive .

Para aqueles que ainda não entenderam como comentar no blog.

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Prezados e prezadas, na ultima reunião (18 de maio de 2012 às 17 horas) definida um mês antes a maioria dos membros do grupo não veio. Alguns porque não puderam, outros nem nem satisfação deram e outros ainda não sabiam, pois não teriam sido avisados, porque não ficaram até o fim da última reunião. Solicito que todos consultem o blog para ver o andamento das tarefas, dos debates, etc.. Assim, debatemos na última reunião o texto Da cidade à Metrópole de Odete Seabra. O debate foi interessante e pudemos questionar e/ou aprofundar uma série de coisas, notadamente sobre os conceitos de urbano, de cidade e de metrópole. Desse modo a visão de metrópole da autora nos pareceu, de certa maneira, uma perspectiva que coloca a metrópole como “anticidade” (cidade do comércio e do capital, especulativa).  Isso, por um lado, nos abre para questionamentos sobre as noções de metrópole como espaços dos negócios e da especulação.  Mas, por outro lado, nos coloca o problema mesmo da etimologia da palavra metrópole que enviava, nas cidades antigas, ao sentido daquela cidade que tinha o comando politico do território.

Dentre outras questões nos perguntamos: seria a metrópole hoje somente um puro produto do capital e uma “anticidade” tão somente? ou ela estaria nessa hierarquia urbana real ocupando um papel nas redes e processos internacionais, conjugando tanto os fluxos dos capitais, como só outros fluxos sociais, etc… Seria a Metrópole a Babilônia dos tempos modernos – fadada ao fracasso e à destruição e abandono dos modos de vida cotidianos?  Ou seria a Metrópole isso tudo e mais alguma coisa? Como distinguir o que é metrópole (pela população, pela riqueza, pelas desigualdades, pelo papel de comando territorial? por ser sede do poder politico e econômico em um espaço nacional /ou mundial?).  Nesse sentido a RMGV seria uma região metropolitana ou simplesmente no território do Brasil uma região-capital (como nos indica o REGIC do IBGE )?

Bem, esses são alguns dos pontos discutidos e se sentiu a necessidade de se voltar aos clássicos (Lewis Munford, A cidade na história; F. Braudel, O Mediterrâneo, J. Jacobs, etc…). como forma de bem se definir os conceitos e a história, trabalho que cada um pode levar adiante., mas que poderemos rediscutir coletivamente. Por outro lado sentimos necessidade de aprofundar um aspecto das regiões de aglomeração urbana, que é o nó da terra: a propriedade fundiária e o seu controle nas áreas de expansão e nos interstícios da região. Assim, para melhor entendermos os conceitos e os debates no entorno das noções de renda da terra, tão em voga no passado, e que voltaram a ocupar o debate há um certo tempo. Há muitas interpretações e deduções de autores terceiros, é melhor que leiamos o original para tirarmos as dúvidas e formarmos uma opinião própria, então decidimos ler O Capital de Marx, Volume V, livro Terceiro, Tomo 2 (parte Segunda), Seção VI: Metamorfose do Sobrelucro em Renda Fundiária, p.111-250, edição, Nova Cultura, 1988. (primeira referência).

Há outra edição (Segunda referência) do mesmo texto (Civilização Brasileira) que se encontra na Biblioteca Central da UFES (330.342.14 M392c), a referência é diferente do livro anterior: Livro Terceiro, Volume VI, p.705-9931. Mas o texto é o mesmo.

O Francismar colocará a fotocópia do texto (primeira referência) na xerox do IC II.

O primeiro debate sobre o livro será  dia 22 de junho às 14:30h na sala de aulas do Mestrado em Geografia (As primeiras 100 páginas serão apresentadas pelo Francismar. ).

Outra coisa: apresentei um projeto (com a participação de André e Flávio) sobre a questão da renda da terra na Região metropolitana de Vitória para a PRPPG com 3 sub-projetos (Francismar, Larissa e Bruno) sobre diferentes aspectos da expansão da região metropolitana (mapearemos os eixos de expansão das infraestruturas, dos projetos industriais e portuários e dos loteamentos). Faremos, igualmente, uma análise crítica dos discursos sobre os desenvolvimentos, bem como sobre o papel do Estado e seus agentes e o papel de determinados atores privados nesse processo.

É isso, um abraço a todos e esperando contar com vocês na próxima reunião.

Cláudio Zanotelli

Informo que a reunião do dia 18 de maio, sexta-feira, está confirmada.

A reunião será às 17 horas, no Laboratório de Geografia Humana.

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Estamos elaborando um projeto de pesquisa. Um levantamento preliminar dos projetos de infraestrutura e os equipamentos e projetos de habitat previstos na Região, bem como queremos analisar a expansão urbana que provocarão esses projetos. Acrescente-se a isso as infraestruturas e equipamentos significativos e os loteamentos e diferentes formas de habitat já existentes na RMGV e sua expansão no últimos 40 anos. Esse projeto será registrado na PRPPG e solicitaremos bolsas pibics para ele. OS interessados em participar podem se manifestar no Blog.

Cláudio Zanotelli

Entrevista com David Harvey, no  programa  Democracy Now.

Informo que a reunião do dia 13 de abril, sexta-feira, está confirmada.

A reunião será às 17 horas, no Laboratório de Geografia Humana, e serão discutidos o texto de Ana Clara e as sugestões de cada um.

Artigo Ana Clara