Relação entre Composição Corporal e Resistência à Insulina em Diabéticas tipo II

Composição corporal, síndrome metabólica e resistência insulínica no diabetes melito tipo 1

Arq Bras Endocrinol Metab vol.55 no.3 São Paulo abr. 2011

Denise Prado MomessoI; Isabela BussadeI, II; Giovanna A. Balarini LimaI; Leniane Pereira Coelho FonsecaI; Luis Augusto Tavares RussoIII; Rosane KupferI



RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a relação entre composição corporal, síndrome metabólica (SM) e resistência insulínica (RI) no diabetes tipo 1 (DM1).
SUJEITOS E MÉTODOS: Quarenta e cinco mulheres com DM1 (36 ± 9 anos; índice de massa corporal 24,6 ± 4,4 kg/m2) foram submetidas à análise de composição corporal e RI por meio de densitometria por dupla emissão de raios-X e taxa de disponibilização de glicose estimada (eGDR), respectivamente. Vinte mulheres (45%) apresentavam SM, conforme critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS).
RESULTADOS: Mulheres com SM apresentaram maior gordura central e menor eGDR do que as sem SM (41,9 ± 2,0 vs. 33,7±1,8%; p = 0,004 e 4,99 ± 0,40 vs. 8,37 ± 0,39; p < 0,0001). A gordura corporal total e a gordura periférica não diferiram entre os grupos. A gordura central foi inversamente correlacionada com eGDR (r = -0,33; p = 0,03).
CONCLUSÃO: Deposição de gordura central em mulheres jovens não obesas com DM1 esteve associada com SM e RI. Avaliação da composição corporal pode ser importante na identificação de pacientes com risco metabólico elevado.
Descritores: Diabetes tipo 1; composição corporal; síndrome metabólica; resistência insulínica.

Sobre Lucas Guimarães Ferreira

Professor do Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo
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