Eis o território do 17º Encontro Nacional dos Estudantes de Artes.
Reminiscente o tema quando se trata de arte, em que os paradoxos são frequentes, as fruições, inevitáveis, e as travessias surgem ante a possibilidade de se articular a realidade corrente, de modo a transformá-la.
No encalço dos meios paradoxais da arte, que por vezes traz a efemeridade como ápice da obra, mas ao mesmo torna perene o artista que a produz, o encontro pretende estimular o debate acerca dos processos/travessias da produção contemporânea, que é permeada de contradições sociais, políticas e éticas.
A despeito da estranheza que uma obra possa causar, a fruição é inevitável, da parte do espectador ou do profissional das artes, seja por que meio for, quando menos pelo debate.
Essa, sem dúvida, é uma das facetas da arte do nosso tempo em sua ininterrupta travessia.
Paradoxal? É o que se pretende discutir.
Travessia? É da essência, não só da arte, mas também da sede do evento.