Crime Ambiental Samarco

O crime ambiental da Samarco

Para pensar a contaminação do Rio Doce por metais pesados desde o rompimento da barragem de Fundão, de propriedade da empresa Samarco Mineração S/A, em 2015, considerado o maior crime ambiental do Brasil. 

¹ Nota importante: os arquivos “infográficos da poluição” e “Marcas da Indústria”, estão em reelaboração. Constamos um erro nas tabelas publicadas em 2021 pelo Monitoramento da Biodiversidade Aquática da Área Ambiental I – Porção Capixaba do Rio Doce e Região Marinha e Costeira Adjacente (PMBA/Fest), mais especificamente, nas tabelas do Anexo 3, dados de metais e orgânicos para o ambiente dulcícola, em anexo neste post, em que a notação científica dos dados estão em miligramas por litro (mg/L) e deveria estar em micrograma por litro (μg/L), ou seja, os valores deveriam ser mil vezes menores, dado que 1 mg/L equivale a 1.000 μg/L. Entramos em contato com os pesquisares do PMBA/Fest e, segundo os responsáveis pelo setor dulcícola, as tabelas teriam sido contaminadas. Por conta disso, estamos reelaborando e atualizando nossos estudos anteriormente publicados.

'O fim de um mundo'

O maior crime ambiental do País não retirou das mineradoras nem de outras empresas poluidoras a permissão política, legal e social para continuarem com suas atividades altamente predatórias.

O ESTUDO DA SAMARCO

O último relatório de 2021, elaborado por pesquisadores da Fundação Renova em convênio com a FEST/Ufes, foi publicado em meio a uma indiferença quase completa da mídia. Os resultados destas pesquisas são graves, mas não foram divulgados de maneira a serem compreendidos em toda sua extensão pela população.

Infográficos DA pOLUIÇÃO¹

A concentração de metais pesados oriundos da barragem de Mariana estão disponíveis no relatório da Rede Rio Doce Mar (RRDM), financiada pela Fundação Renova.

Marcas da indústria²

As grandes corporações que “comem a Terra” (KOPENAWA; ALBERT, 2021) e a transformam, desorganizando e destruindo os meios, o quadro de vida e as paisagens vernaculares de comunidades ribeirinhas, pesqueiras, indígenas, quilombolas, continuam, mesmo assim, a explotar e explorar os territórios local e regionalmente.

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