Ensino e Programação

A programação, no sentido de escrever algoritmos ou códigos de computador, pode contribuir significativamente para o ensino e aprendizagem, particularmente para o ensino e aprendizagem da Matemática?

Acredito que sim! Alguns aportes:

  • Lúcio S. Fassarella: Resolução Computacional de Problemas de Probabilidade. Proceedings Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics, v.3, n.2 (2015): 020129 [6 pages]. ISSN:2359-0793. DOI:10.5540/03.2015.003.02.0129.
  • S. Li, D. Wang, J.-Z. Zhang: Symbolic Computation and Education. World Scientic: 2007.
  • Kids as coders. URL!
  • Mitch Resnick: Let’s teach kids to code. TEDxBeaconStreet, November 2012. URL!
  • Torgeir Waterhouse: Teach Kids code. TEDxOslo, January 2015. URL!
  • https://code.org/ (Site sem fins lucrativos que tem por objetivo tornar acessível o aprendizado de programação.)
  • http://www.codekids.ca/ (Code Kids documenta um movimento popular liderados por cidadãos de New Bunswick, Canadá, que busca inspirar estudantes, educadores, decisores de políticas públicas e o público em geral a adotar a tecnologia nas escolas de ensino fundamental e médio.)
  • http://www.bbc.co.uk/schools/0/computing/ (Ações da BBC para computação na escola.)
  • https://www.edsurge.com/ (Página Teaching Kids to Code.)
  • http://www.vmps.org/ (Texto Kids as Coders.)

Ambientes de Programação

Juventude e Heroísmo

Se estão perdidos, quero encontrar;

Se estão desesperados, quero consolar;

Não quero pregar ilusões, nem fazer promessas vazias;

Quero ser verdadeiro,

Quero dar um modo de vida:

Sonhar e Lutar – ou seja,

Esperançar!

Mas, há que se ter heroísmo;

Há que se ser destemido;

Há que se buscar o paraíso

mesmo que todos o neguem,

e se afastar do abismo,

mesmo que todos o preguem.

  • “O homem dará a vida pela sua pátria, sua sociedade, sua família. Tomará a decisão de atirar-se sobre uma granada para salvar seus camaradas; ele é capaz da mais alta generosidade e do mais elevado auto-sacrifício. Mas tem que sentir e crer que aquilo que está fazendo é verdadeiramente heroico, transcendente ao tempo e extremamente significativo. A crise da sociedade moderna está precisamente no fato de que os jovens já não se sentem seres heroicos no plano de ação preparado pela sua cultura. Eles não acreditam que este plano seja verdadeiro para os problemas de suas vidas e de sua época. Estamos vivendo uma crise de heroísmo que atinge todos os aspectos da vida social. Há os que abandonam o heroísmo da universidade, outros, o da atividade econômica e de uma carreira, alguns o da atividade política. (…). A grande perplexidade e agitação de nossa época é que os jovens perceberam – sabe-se lá quais as consequências – uma grande verdade sócio-histórica: assim como há auto-sacrifícios inúteis em guerras injustas, também existe uma ignóbil atividade heroica de sociedades inteiras: pode ser a perversamente destruidora atividade heroica da Alemanha de Hitler ou o simples, degradante e tolo ato heroico da aquisição e exibição de bens de consumo, no acúmulo de dinheiro e de privilégios que agora caracteriza sistemas de vida inteiros, tanto capitalistas como soviéticos.”
    Ernest Becker: A Negação da Morte – 6a. edição. Tradução: Luiz Carlos do Nascimento Silva. Record: Rio de Janeiro, 2013: p.26.