Alunos inconsequentes?

O que dizer de um jovem adulto que é aluno de uma universidade pública e gratuita, mas que sistematicamente deixa de estudar para dedicar-se a uma miríade de distrações fúteis? Que ele é inconsequente?

Viver inconsequentemente é arriscar o futuro; é despreocupação temerária; é agir com despeito pela vida. A inconsequência assume caráter antiético quando ela compromete os interesses de outras pessoas, quando implica no desperdício de recursos alheios – em particular, os recursos públicos. Exemplo hodierno bastante difundido: requerer direitos sem cumprir deveres.

É assim que a Universidade está cheia de alunos que não estudam de forma adequada, mas exigem dos professores melhor didática, critérios de avaliação mais flexíveis, tarefas mais fáceis, maior oferta de disciplinas e vagas para repetentes contumazes, etc. Ilustra o absurdo desta situação a seguinte analogia: são como pessoas fedidas que para o problema do mal cheiro apresentam a brilhante solução de todos tamparem os narizes!